Caros, Após o lançamento do livro PRIMEIRAPESSOAPLURAL, de Lecy Pereira Sousa, a Árvore dos Poemas, fará no dia, 28/04 (terça-feira), às 19h30min, na livraria Usina das Letras do Palácio das Artes, o lançamento do livro Grãos ao alto!, do poeta pernambucano Múcio Góes, que veio Recife especialmente para o evento. Hoje, às 15h10min, na rádio Inconfidência FM (100,9), o Múcio será entrevistado ao vivo pelo Tutti Maravilha. Também hoje, deve ser exibida no programa AGENDA, da Rede Minas, a matéria que foi gravada ontem. Outras informações no www.diovmendonca.blogspot.com
Abraço, Diovvani.
Grãos ao Alto! – livro de poesias será lançado na Usina das Letras, em BH
Fugindo à tradicional organização por temas, o livro traz poemas distribuídos aleatoriamente, como grãos jogados no papel
Na próxima terça-feira, 28 de abril, a partir das 19h30, na Livraria Usina das Letras, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o público poderá conferir o lançamento do livro "Grãos ao Alto!", do escritor pernambucano Múcio de Lima Góes. A ser lançado pela Editora Árvore dos Poemas, do artista mineiro Diovvani Mendonça, e fugindo à tradicional organização por temas, o autor traz em seu livro poemas distribuídos aleatoriamente, como grãos jogados no papel. "Eles foram "jogados" como grãos e onde caíram, lá estão, com a intenção de causar surpresas ao virar das páginas, assim espero", conclui Múcio. O poeta, que mora em Recife, conseguiu pousar seus versos no papel, estes que, desde meados de 2004 flutuavam em céus virtuais. Em seu segundo trabalho - Grãos ao Alto! -, o escritor segue com o adorável exercício de semear poesia pelos ares. Com entrada gratuita, o evento acontecerá após o "Terças Poéticas" e é uma realização do projeto "Árvore dos Poemas, com o apoio do Pão e Poesia – em qualquer esquina, em qualquer padaria, Viva Poesia, Poesia Viva e da Sociedade Mutuante.
Sobre o autor: Múcio é natural da cidade de Palmares, conhecida como "Terra dos Poetas", berço de Ascenso Ferreira, Hermilo Borba Filho, Juarez Correia, Luiz Berto, e tantos outros. Em março de 2008 o poeta palmarense lançou o seu primeiro livro, "O avesso e o verso", pela Editora Nossa Livraria. Saiba mais sobre o autor acessando o endereço eletrônico www.traversuras.blogspot.com.
Sobre a Editora Árvore dos Poemas: idealizada pelo artista mineiro Diovvani Mendonça, trata-se de uma pequena editora, que, em 2008, lançou o livro PRIMEIRAPESSOAPLURAL, do poeta Lecy Pereira, que é bibliotecário de uma escola no bairro Nova Contagem, em Contagem. Para 2009, o lançamento do livro "Grãos ao Alto!" marca, também, o segundo empreendimento da editora, através da Árvore dos Poemas – iniciativa que abriga vários projetos ligados à poesia. Para saber mais, acesse os endereços eletrônicos www.diovmendonca.blogspot.com (poeminhas para matar o tempo e distrair dor de dente) e o www.paopoesia.blogspot.com (Pão e Poesia – em qualquer esquina, em qualquer padaria; e Pão e Poesia na Escola).
SERVIÇO: Data: 28 de abril de 2009 (terça-feira) Horário: A partir das 19h30 Local: Livraria Usina das Letras Endereço: Avenida Afonso Pena, nº 1537 - Foyer interno do Palácio das Artes – BH Informações: (31) 3222-1317 ENTRADA GRATUITA
acesse e conheça: poeminhas para matar o tempo e distrair dor de dente. toda semana um poema inédito. |
terça-feira, 28 de abril de 2009
LANÇAMENTO - LIVRO GRÃOS AO ALTO
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Em Deus nós confiamos!
Em Deus nós confiamos!
In God We Trust
©Lecy Pereira Sousa
Entre uma mídia e outra sou um leitor ostensivo do Frei Beto.
Aliás, sou leitor ostensivo de uma leva de autores com os mais diversos matizes intelectuais.
Em meio a um e outro texto do Frei paro e pergunto a mim mesmo: até quando a sociedade brasileira viverá de constatações? Oscilamos entre o magma intelectual e a contundência dos fatos. Em que pese a fé e as diferenças religiosas que, na minha opinião de leigo, mais contribui para a sustentação das diferenças de classes sociais – não a fé, mas as igrejas enquanto instituições de poder, bem entendido.
Louvável é a militância do Frei Beto em torno das suas crenças e valores. A ação humana costuma ser mais valorosa e intervencionista no sentido libertário do que um desfile de laudas caudalosas que de alguma forma resumam uma filosofia de vida.
O pensamento de Fidel Castro compilado em livros é caudaloso. O mesmo podemos dizer sobre o pensamento de Che Guevara, Karl Marx, Adam Smith, Winston Churchil, Luis Carlos Prestes e mais o pensamento de todos os políticos do Brasil, pós-instituição da República.
Um claro exemplo de que a ação antecede o pensamento plasmado em letras está na civilização maia que tinha seu modelo de rede de esgoto. Na Idade Média a França possuía seu modelo de rede de esgoto. No século XXI populações inteiras de cidades do Brasil e do mundo vivem com esgoto a céu aberto com ou sem metas do milênio.
De que adianta saber de cor e salteado a filosofia de X, Y ou Z? De que adianta saber todos os parágrafos da consolidação dos Direitos Humanos? Vou mais longe: de que adianta toda a literatura concebida no Brasil de 1500 a 2009 se não se destinam verbas suficientes para criar uma infraestrutura que garanta a existência digna dos brasileiros que mais necessitam? Talvez seja necessário desenvolver um melhor conhecimento das Ciências Contábeis. Somos filósofos demais e pouco práticos. Ou somos maus religiosos. Tenha esperança, Deus dará ao povo do Brasil a infraestrutura que ele merece, Deus cuidará de tudo, reze e tenha fé. Deus oferecerá água tratada, Deus oferecerá moradia digna, Deus oferecerá boas escolas, ótimos salários para os professores, emprego para todos, etc. etc. O esperancismo provoca em mim reticências... Que me acuda Eduardo Galeano com seu pensamento agudo para a América Latina. Até parece que Deus não deixou ouro e diamante suficiente no Brasil para que os homens nascidos aqui construíssem uma potência continental. Após sugar toda nossa riqueza mineral, o país colonizador nos deu a Independência, não sem antes enforcar e esquartejar uma figura que vivia consumindo a filosofia libertária dos franceses que possuíam know how em revoluções e rede de esgoto desde a Idade Média.
Afinal de contas para que se preocupar com tudo isso, não é verdade? Procure viver e ser feliz. Relaxe. Vá à praia ou ao campo, pratique alongamento, sorria, diga sinto muito, perdoe-me, amo-te, sou grato, viva em harmonia com a Natureza, pratique meditação. Que Deus lhe dê sabedoria para discernir o que você pode mudar e o que não pode. Seja muito feliz e tenha muito sucesso. Mas, além disso, tenha esperança. Só os Estados Unidos e a Europa merecem as riquezas desse mundo. Bem aventurados os famintos, pois eles serão saciados no outro mundo. Deixe tudo nas mãos de Deus. Ele tem a solução e sabe o que faz. O povo de Deus sabe esperar. Tudo é mistério.
Ler Frei Beto me provoca o instinto libertário. Também já andei lendo a "Teologia da Libertação" de Leonardo Boff. Agora estou com uma vontadezinha de dormir.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Release - Espetáculo Teatral "da ordem das coisas"
da ordem das coisas
A Companhia do Chá de Teatro convida a todos para a temporada laboratório do espetáculo "da ordem das coisas", nos dias 18 e 19 de Abril, próximos Sábado e Domingo, no Teatro João Ceschiatti no Palácio das Artes, com entrada franca.
Em uma casa comum, de hábitos e coisas comuns, vivem Ele e Ela. Quando, numa manhã qualquer, Ela vê que algo não está onde sempre esteve, inicia – se uma absurda busca pela coisa perdida. Confusa e inquieta, ela passa a perceber as coisas e a ordem delas. O que Ela e Ele ainda não sabem é que a desordem faz parte da ordem.
O espetáculo "da ordem das coisas" é uma fábula que, através de metáforas, trata do humano e seu mundo em ordens e desordens; vai ao cotidiano doméstico para chegar a questões mais complexas da existência como, por exemplo, a nossa incessante busca por alguma ordem que nos dê entendimento e domínio das coisas que nos circundam – sejam estas concretas ou abstratas.
O processo partiu da vontade de tratar de algumas peculiaridades humanas, mas que fossem colocadas em cena de forma sutil e leve, sem que perdessem a densidade e complexidade que lhes são características. Para isso, buscamos no cotidiano caseiro elementos a princípio banais e cômicos e adicionamos a eles (através da utilização de símbolos) temáticas como a fragilidade para certezas, a incessante procura por respostas, e principalmente, a nossa busca por entender a natureza humana e a natureza das coisas que nos circundam.
O espetáculo foi construído através de improvisações que partiam de textos (alguns escritos pelos próprios integrantes do grupo, outros por autores como Hilda Hilst e Mário Quintana), da exploração de objetos que fazem referência a um ambiente doméstico, da busca por situações, espaços e diálogos que podem surgir num ambiente caseiro, entre um casal e que abordasse as temáticas almejadas. Essas improvisações acabaram não só determinando a linha dramatúrgica, como também a construção dos personagens e a estética do espetáculo.
Todos os elementos da cena, da dramaturgia ao cenário, foram desenvolvidos durante o processo e num intenso trabalho de colaboração entre os membros da companhia.
A trilha sonora é composta por canções de Billie Holiday e canções originais (compostas pelos atores) tocadas em piano, violão e instrumentos de percussão.
O cenário, figurino e objetos de cena trazem a ambientação caseira, uma certa atemporalidade da fábula, e características da temática abordada na peça: espaços e objetos em propensão a desordem.
Sobre o grupo
A Companhia do Chá de Teatro é formada por artistas que se encontraram no Curso profissionalizante de Teatro do Palácio das Artes – Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. O grupo faz encontros visando o exercício teatral há mais de um ano, mas só agora estréia sua primeira peça. A companhia possui um trabalho que visa a criação coletiva, mas deixa claro entre eles a função de cada integrante. E vê no trabalho em grupo a possibilidade de experimentação, desenvolvimento e valorização dos diversos interesses de seus membros.
Já com um segundo trabalho em vista a Companhia acaba de ser selecionada para desenvolver uma cena no projeto "Cenas Curtas" do Galpão Cine Horto, trata-se de uma adaptação do romance "A Metamorfose" de Franz Kafka.
Ficha Técnica
Direção e Dramaturgia: Marcus Vinícius Souza
Atuação: Sara Pinheiro e Francis Severino
Cenário e Figurino: Luiz Dias
Iluminação: Gil Ésper e João Marcos Dadico
Trilha Sonora Original: Sara Pinheiro, Francis Severino
Assessoria de Imprensa: João Valadares
Produção e realização: Companhia do Chá
Serviço
18 e 19 de Abril
Sábado às 21h; Domingo às 20h
Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537 Centro, BH
Entrada Franca – Retirada de senhas uma hora antes do espetáculo – sujeito à lotação
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Você encontra o livro "Primeirapessoaplural" de Lecy Pereira Sousa no site da Livraria Martins Fontes Paulista conforme o link:
http://www.martinsfontespaulista.com.br/site/detalhes.aspx?ProdutoCodigo=307568
terça-feira, 7 de abril de 2009
BANQUETE DE IDEIAS - Os Racismos - 16.04 - 19h30
Opa! convidamos a todos os amigos e literatos para mais um BANQUETE DE IDEIAS OPA! com a temática Os Racismos a realizar-se no dia 16 de abril às 19h30 na Starling Home LdeM |
sábado, 4 de abril de 2009
Ordinário do Encanto
©Lecy Pereira Sousa
Dez poemas não satisfazem o arquiteto do encanto;
Nove poemas não são sinônimos de perfeição;
Oito poemas são insuficientes para criarem um super-herói;
Sete vezes sete poemas não são passaportes para Shangri-lá;
Seis poemas são poucos para domarem o caos urbano;
Cinco poemas cantarolados não aplacarão o desejo
de vingança de dois corações;
Quatro poemas não garantem uma noite de xeique ou sultão;
Três poemas não comprarão o romance da vida inteira;
Dois poemas não acabarão com o poder da águia
sobre o mundo;
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Você encontra o livro "Primeirapessoaplural" de Lecy Pereira Sousa no site da Livraria Martins Fontes Paulista conforme o link:
http://www.martinsfontespaulista.com.br/site/detalhes.aspx?ProdutoCodigo=307568