terça-feira, 31 de dezembro de 2013
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Pão e Poesia na Veja BH
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
O livro Trilogia do Poema Bruto na Bookess
http://www.bookess.com/read/15987-trilogia-do-poema-bruto/
sexta-feira, 5 de julho de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
O olho da rua
Há poucos dias ouvi sem querer, numa conversa de rua, dois jovens falando como alguns torcedores são mal informados e são capazes de matar torcedores rivais por causa do seu time "do coração". Um dos rapazes disse que um craque do time A fez aniversário e, simplesmente, 8 jogadores do time B estavam na festa de aniversário do craque do time A rindo, se divertindo e pegando muita mulher (foi assim que eu ouvi). Enquanto torcedores "pagam" qualquer mico para ver seus ídolos e são capazes de tirar a vida de outros que não vestem a mesma camisa.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
UMA
domingo, 14 de abril de 2013
A dor do amor
Posso dizer que tive o privilégio de ver alguns dos meus escritos circulando pela cidade. Considero fantástica essa ideia de literatura em transito e em transe.
Bom seria se mais cidades copiassem essa ideia. Leitura para todos.
Conheça outros trabalhos desse autor:
http://www.otempo.com.br/o-tempo-contagem/escritor-de-contagem-lan%C3%A7a-trabalho-em-e-book-1.1031263
http://revolucaoebook.com.br/produto/o-azul-em-movimento-outros-sentidos-isbn-9781942159902/
http://www.bookess.com/read/15987-trilogia-do-poema-bruto/
sábado, 13 de abril de 2013
Trilogia do Poema Bruto de Lecy Pereira na editora Bookess
Para comprar esse livro e recebê-lo em casa clique:
http://www.bookess.com/read/15987-trilogia-do-poema-bruto/
terça-feira, 9 de abril de 2013
O autor está nu em Arroubos e Rompantes
domingo, 17 de março de 2013
O caldeirão do paraíso
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
A lenda do intervalo
Lecy Pereira
Numa placa feita dos restos de uma caixa de madeira, alguém
escreveu de maneira tosca: “O QUE É VIVER?” e a pregou numa beirada de estrada como quando fixam cruzes pela morte de motoristas ou pedestres.
E o garoto perguntou ao pai que guiava o carro que acabara de passar pela placa:
-Então, o que é viver?
-Você quer que eu responda segundo algum livro sagrado ou dê a minha própria opinião?
-Diga o que lhe vier à cabeça.
-Bem, viver é o hiato entre o surgir e o insurgir.
-E o que acontece nesse intervalo?
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Após trocarem um beijo melancólico, a moça em seu vestido floral decidiu que não mais se veriam.
Seria bom para todos que policiavam aquele namoro. As respectivas famílias vigiavam os dois por vinte e quatro horas. Qualquer troca de olhares era detectada por parentes dos dois. De alguma forma, aquelas famílias passaram a viver somente em função dos jovens. Mas sempre havia deslizes. Foi assim que eles se beijaram no subúrbio da cidade.
- Espere – disse o rapaz. - Precisa haver uma solução melhor para nós.
- Qual? Romeu e Julieta? Shakespeare deve estar cansado de tanto plágio ou releitura.
- Vamos fugir? Sumir no mundo? Só nós dois?- E você acha que isso é vida?
- A gente pode ser feliz.
-Essas coisas funcionam em livros de romances irresponsáveis.
-Então viveremos para sempre vigiados. Isso é vida?
-Você me ama de verdade?
-O que você acha?
-Então acabou tudo. Que dizer, não acabou. Eu entro para um convento e você segue para um seminário. Nossas famílias param com essa loucura de vigilância.
-Mas isso parece a Idade Média.
-Tanto faz. O que importa é o amor. O amor. O amor.
-Mas a gente...
-Desapareça, agora. Eu te amo.
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O pai do garoto fez um silêncio premeditado e, em seguida, respondeu:
-Não sei. Fabrica-se lendas mais ou menos verossímeis.
E o carro desapareceu na cerração.
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“Bicicleta revolucionou o sexo e a genética, diz cientista”