quinta-feira, 18 de novembro de 2021
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
FRAGMENTOS HUMANOS EM LIVRO
A pandemia sob os olhares de um poeta e um psicanalista
Vinda direto de Wuhan, na China, a pandemia de COVID-19 pegou o mundo inteiro despreparado.
De repente, as pessoas viram-se isoladas dentro de casa (pelo menos num primeiro momento), enquanto as ruas tiravam férias. O preço psicológico e econômico disso foi drástico, pelo menos para pessoas comuns como nós.
Nesse cenário de máscaras, centenas de milhares de mortos (só no Brasil) e pouca vacina, o psicanalista Marlon Nunes Silva (residindo em Dom Joaquim – MG) e o poeta Lecy Sousa (residindo em Contagem – MG) decidiram transformar seus diálogos feitos por meio de uma Internet precária num livro. O projeto começou em 2020.
O resultado é esse “Fragmentos Humanos” – uma autoajudapara que você encontre o sentido da vida e morra em paz. Um livro no qual os autores deixaram expostas suas fraquezas e algumas fortalezas também, ante o desafio imposto pela pandemia. Dizem que o Universo passeia pelo quarto de cada pessoa. Sendo assim, nossos pequenos dilemas e nossas reflexões são também universais.
O prefácio do livro foi escrito pelo jornalista, Doutor em Literatura Brasileira e poeta brasileiro, Marcos Fabrício Lopes da Silva. O e-book está disponível no site da Livraria Cultura, Amazon, Kobo, na plataforma do Google Play e no site da Editora Simplíssimo, que é responsável pela conversão e distribuição.
Será que aprendemos alguma coisa com essa tragédia? Convidamos você a ler, comentar e compartilhar.
Acesse o e-book por meio do link abaixo:
https://www3.livrariacultura.com.br/fragmentos-humanos-890867750/p
Ou clicando sobre a imagem abaixo:
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Julho In-tenso
Julho será meio ou inteiro assim: intenso e justificado. Graças aos nossos atos pretéritos e às incontroláveis conjunções astrais. A ininterrupta conjunção astral retrógrada ou avançada.
Dizem e as estrelas mortas provam: quando um corpo físico está próximo do seu fim tudo tende a ficar mais intenso. Uma espécie de dilatação/confusão plutoniana (o coitado do não planeta Plutão é tomado como exemplo por ser denso e distante).
O que aprendi verdadeiramente nesses quase dois anos de pandemia? Responda Google? Aprendi a continuar a mesma marmota de sempre ou algo realmente válido ocorreu na alquimia corporal? Fui capaz de estudar a mim mesmo com minhas idiossincrasias (considero essa palavra bastante obtusa e nem sei o porquê)?
Será que aprendi a reflexiva função do espelho ou seguirei me guiando apenas por aquilo que está fora ofertando zero por cento de intuição?
Julho há de ser tão intenso e agudo quanto uma dor de dente ou de uma vesícula empedrada (a palavra é empedrada mesmo, viu?).
Teremos em uma trintena de dias o “finício” proposto por um James Joyce irlandês qualquer (ironia)... o Gran Finale de uma peça de William Skakespeare (aquele que tinha tempo, talento e recebia sem atravessadores por suas peças teatrais – Eita, cara porreta!).
Será que aprendi o suficiente para tratar com sabedoria a absoluta falta de educação? A palavra respeito continuará passando diante do meu nariz empoeirado sem que eu pratique seu significado?
Difícil pesar na balança do tempo o que tornou-se saber impregnante. Sim, eu deveria ficar grávido de conhecimento pleno, mas essa gravidez choca a sociedade. Tudo aquilo que propõe transformação interna choca a sociedade, que teme olhar para dentro de si e ver apenas órgãos internos e sangue circulando. Mas há vermes e bactérias também, ok?
Portanto, diante de tudo aquilo que não consegui fazer ou do pouco que fiz em função de um “nós” melhor – parte da sociedade odeia a ideia de um “nós” inclusivo – que julho possa, de fato, me demolir - sendo isso gramaticalmente correto ou não - quebrando todas as pedras nos rins. Que eu aprenda humildemente as lições de mais um inverno tropical.
Lecy Sousa
Tecnólogo, Licenciado em Letras e autor de poemas, contos e outras histórias.