quinta-feira, 5 de agosto de 2021

FRAGMENTOS HUMANOS EM LIVRO

      

A pandemia sob os olhares de um poeta e um psicanalista 

 

        Vinda direto de Wuhan, na China, a pandemia de COVID-19 pegou o mundo inteiro despreparado.

        De repente, as pessoas viram-se isoladas dentro de casa (pelo menos num primeiro momento), enquanto as ruas tiravam férias. O preço psicológico e econômico disso foi drástico, pelo menos para pessoas comuns como nós.

        Nesse cenário de máscaras, centenas de milhares de mortos (só no Brasil) e pouca vacina, o psicanalista Marlon Nunes Silva (residindo em Dom Joaquim – MG) e o poeta Lecy Sousa (residindo em Contagem – MG) decidiram transformar seus diálogos feitos por meio de uma Internet precária num livro. O projeto começou em 2020.

        O resultado é esse “Fragmentos Humanos” – uma autoajudapara que você encontre o sentido da vida e morra em paz. Um livro no qual os autores deixaram expostas suas fraquezas e algumas fortalezas também, ante o desafio imposto pela pandemia. Dizem que o Universo passeia pelo quarto de cada pessoa. Sendo assim, nossos pequenos dilemas e nossas reflexões são também universais.

        O prefácio do livro foi escrito pelo jornalista, Doutor em Literatura Brasileira e poeta brasileiro, Marcos Fabrício Lopes da Silva. O e-book está disponível no site da Livraria Cultura, Amazon, Kobo, na plataforma do Google Play e no site da Editora Simplíssimo, que é responsável pela conversão e distribuição. 

        Será que aprendemos alguma coisa com essa tragédia? Convidamos você a ler, comentar e compartilhar.

 

Acesse o e-book por meio do link abaixo:

https://www3.livrariacultura.com.br/fragmentos-humanos-890867750/p

 

Ou clicando sobre a imagem abaixo:

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Marlon Nunes Silva

Lecy Sousa




 

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Julho In-tenso

      


     Julho será meio ou inteiro assim: intenso e justificado. Graças aos nossos atos pretéritos e às incontroláveis conjunções astrais. A ininterrupta conjunção astral retrógrada ou avançada.

     Dizem e as estrelas mortas provam: quando um corpo físico está próximo do seu fim tudo tende a ficar mais intenso. Uma espécie de dilatação/confusão plutoniana (o coitado do não planeta Plutão é tomado como exemplo por ser denso e distante).

      O que aprendi verdadeiramente nesses quase dois anos de pandemia? Responda Google? Aprendi a continuar a mesma marmota de sempre ou algo realmente válido ocorreu na alquimia corporal? Fui capaz de estudar a mim mesmo com minhas idiossincrasias (considero essa palavra bastante obtusa e nem sei o porquê)?

      Será que aprendi a reflexiva função do espelho ou seguirei me guiando apenas por aquilo que está fora ofertando zero  por cento de intuição?

     Julho há de ser tão intenso e agudo quanto uma dor de dente ou de uma vesícula empedrada (a palavra é empedrada mesmo, viu?).

      Teremos em uma trintena de dias o “finício” proposto por um James Joyce irlandês qualquer (ironia)... o Gran Finale de uma peça de William Skakespeare (aquele que tinha tempo, talento e recebia sem atravessadores por suas peças teatrais – Eita, cara porreta!).

      Será que aprendi o suficiente para tratar com sabedoria a absoluta falta de educação? A palavra respeito continuará passando diante do meu nariz empoeirado sem que eu pratique seu significado?

 

        Difícil pesar na balança do tempo o que tornou-se saber impregnante. Sim, eu deveria ficar grávido de conhecimento pleno, mas essa gravidez choca a sociedade. Tudo aquilo que propõe transformação interna choca a sociedade,  que teme olhar para dentro de si e ver apenas órgãos internos e sangue circulando. Mas há vermes e bactérias também, ok?

       Portanto, diante de tudo aquilo que não consegui fazer ou do pouco que fiz em função de um “nós” melhor – parte da sociedade odeia a ideia de um “nós” inclusivo – que julho possa, de fato, me demolir - sendo isso gramaticalmente correto ou não - quebrando todas as pedras nos rins. Que eu aprenda humildemente as lições de mais um inverno tropical.

Lecy Sousa

Tecnólogo, Licenciado em Letras e autor de poemas, contos e outras histórias.