quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Perguntas Pão e Poesia com Marcos Fabrício Lopes da Silva







Diretamente da "pacata" Brasília Town, o poeta Marcos Fabrício Lopes da Silva participa desse novo formato 3PPP  com poetas e outras gentes.



Confira!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O que ando ouvindo

Nem sempre ouço andando, mas sou a soma de músicas, filmes e livros além de outros espantos.
Tenho um gosto musical ESTRONHO demais para caber num estereótipo.
Uma coisa é certa: busco referências no que o mainstream chama de INDIE. Quando falam em INDIE a minha orelha fica de pé.

Ouvi muito som bacana em 2016. Mas nenhum desses sons são pop como a melô dos 50 Reais (impossível competir). Talvez um outro hit possa competir : onde a "cantora" pergunta (na "letra") se o seu namorado faz amor com ela como faz com a outra. Romances modernos...

Bem, deixando pra lá esse Hit PAREDE, eu estou ouvindo um disco (?) chamado "Sudden Feeling" de um ex-músico da banda Paramore (ninguém no mundo conhece...) que adotou o codinome HALFNOISE, mas é o Zac Farro. E não é que o cara tem jeito de brasileiro?  Mas é um caipira lá de Nashville.

Então eu busquei o link direto da Billboard ( a lendária revista das paradas mundiais). Vão vendo. É uma sensação súbita, mesmo. Com o perdão do pai Google...

http://www.billboard.com/articles/columns/rock/7496129/halfnoise-paramore-zac-farro-sudden-feeling-album-premiere




@lecypereira



domingo, 18 de dezembro de 2016

Leia rascunhos




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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Pelos caminhos do poeta

                                                                                                                                     @lecypereira          
  Lembro-me do poeta Rogério Salgado, quando eu decidi participar de um concurso sobre causos dos bairros de Venda Nova - BH. Na época, eu residia no bairro Lagoa. A história verídica que escrevi, contada por um morador do bairro, foi incluída no livro publicado pela Prefeitura. Recebi Cem Reais de premiação por ter ficado entre os primeiros colocados naquela faixa etária. Acho que foi o primeiro dinheiro que recebi na vida por escrever algo pelo simples prazer de fazê-lo.
  

     Eu vi o Rogério no prédio da administração regional e me perguntei o que ele fazia por aquelas bandas. Depois, eu fui saber que o cidadão Rogério Salgado estava bastante envolvido com as atividades culturais do Parque Lagoa do Nado(próximo a Venda Nova), incluindo o Sarau daquele parque, que hoje em dia é lendário e continua na ativa. Particularmente, eu tenho um carinho muito especial pelo espaço  bucólico do Lagoa do Nado. Lembro-me de ter doado pelo menos 200 livros de literatura para a biblioteca da qual fui usuário assíduo por vários anos.

    O futuro reservava um envolvimento que, de uma maneira tranquila e desinteressada, se transformou numa amizade. Quando Rogério e Virgilene realizaram o primeiro Belô Poético, lá estava eu, se não me engano, com o amigo Vinícius Fernandes Cardoso, no Teatro da Fundação Artística de BH. Víamos aquele evento com um misto de curiosidade e esperança. Com as dificuldades típicas de quem tem a coragem de organizar eventos dessa natureza, sem patrocínio público, em 10 edições (sendo a última em 2014), o Belô Poético  passou a fazer parte da história poética da cidade, uniu poetas de pontos geográficos antagônicos e movimentou o cenário literário com lançamentos de livros e  intercâmbio cultural. Poetas e poetisas consagrados, em franca carreira e iniciantes foram abraçados por uma década de eventos eminentemente inclusivos.

    Já o Poesia na Praça Sete, evento do qual participei com alegria, marcou época por trazer a celebração poética para a rua. Poetas que dificilmente teriam  espaço para mostrar seu trabalho em outros projetos, dado o caráter exclusivista da maioria deles, encontraram no Poesia na Praça Sete uma porta escancarada para o público. Vários dos  grandes nomes que compõem  a pauta poética de Belo Horizonte também participaram desse projeto.

     Um das qualidades do Rogério Salgado é a sua predisposição de enfrentar o NÃO tão comum que o ativista cultural encontra. Outra qualidade é sua resiliência para manter uma carreira poética por décadas, enquanto muitos desistiram da poesia e arrumaram um emprego para terem um fundo de garantia ao final do contrato. Com mais de 20 livros publicados (eu também fui convidado pelo poeta a prefaciar um deles), textos publicados no exterior, Rogério segue escrevendo para todos nós a sua história de operário poético. A calçada da cidade recebe seus versos em forma de passos, na labuta cotidiana, lembrando que o poeta é um homem e não um santo. Afetos e desafetos rompem em sua caminhada. Que o tempo seja o verdadeiro juiz da sua dedicação à musa, posto que o homem Rogério Salgado tem encontrado em Virgilene Araújo uma companheira fiel e compreensiva ao longo da sua jornada.

       Adiante e Carpe Diem!
   
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