quinta-feira, 28 de julho de 2011

A vontade de detonar tudo ao longo da História

O maior "argumento" que a raça humana encontrou para chantagear e amedrontar rivais no campo político foi a explosão nuclear.

 Desde Hiroshima e Nagasaki a chantagem nuclear passou a ser usada em larga escala para sustentar poderes econômicos. 

Confira abaixo algumas imagens do ataque feito pelos japoneses ao porto americano de Pearl Harbor pouco divulgadas(por acessibilidade mesmo) na imprensa mundial e em livros de História. Feitas por uma máquina fotográfica Brownie, a qualidade das imagens surpreende (embora sejam, no mínimo, aterrorizantes). Esse ataque foi o estopim para a tragédia de Hiroshima e Nagasaki.

Na atualidade, pelo menos uma vez por ano, coreanos do norte ameaçam detonar coreanos do sul e iranianos vivem dando sinais de que podem detonar israelenses. Além das explosões de menor escala arquitetadas por terroristas ao redor do mundo.

Para aqueles que amam a guerra, a paz não passa de uma palavra de três letras no início da letra "P" dos dicionários.



sábado, 23 de julho de 2011

Baixe Poesia não Poesia

Lecy Pereira
Aos internautas que visitam esse blog disponibilizo a primeira parte da Trilogia do Poema Bruto, um poema cortado em três partes e elaborado a partir de versos de "guerrilha" e fragmentos colhidos aqui e ali entre citações e intertextos.
Como a arqueologia nos mostra, qualquer fragmento tem histórias inteiras a nos contar. Assim escrevi esse poema que é bem diverso de Teorias de Guardanapo, Poemaremos sem fim e Fluxopoema. A impressão que fica é a de que estamos a escrever o mesmo poema o tempo todo, mas olhando de perto não é bem assim.

Para experimentar "Poesia não Poesia" basta clicar sobre o link abaixo. No final das "contas" como vive dizendo Chris Anderson - é tudo grátis:





sexta-feira, 22 de julho de 2011

Calendário de Pagamento do PIS 2011

Todos os anos é a mesma coisa. O Governo Federal divulga o calendário de pagamento aos cidadãos que têm direito ao Abono Salarial.

Mesmo com tanta divulgação milhões de Reais acabam ficando "quietinhos" nos cofres do Governo porque muitos trabalhadores não ficam sabendo que têm direito de sacar um salário mínimo sobre os rendimentos do PIS ou do PASEP.

Se essa postagem ajudar alguém em qualquer canto do país tanto melhor. Procure saber se você tem direito a esse abono. Visite o site da Caixa Econômica Federal.  Abaixo o calendário de pagamentos divulgado pela Caixa:



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Contagem 1968: Um pouco de História

Contagem 1968: Um Pouco de História


Greve dos Metalúrgicos
Pouco ou nada se fala no Brasil sobre o ano de 1968. Conhecido como o ano que não acabou. Muito há que falar ainda hoje. O que interessa para este breve texto é a greve ocorrida na cidade de Contagem, Minas Gerais, e que mobilizou 16 mil dos 21 mil trabalhadores das indústrias da região.

A greve nasceu nas fábricas. “Às 7 horas da manhã do dia 16 de abril de 1968, os operários da trefilaria da Siderúrgica Belgo-Mineira pararam as máquinas e ocuparam a fábrica. Logo, 1.600 metalúrgicos estavam em greve, a primeira da história da empresa”. Três dias após os metalúrgicos da Sociedade Brasileira de Eletrificação (SBE) aderiram ao movimento e, no dia seguinte, os 4.500 empregados da Mannesman pararam, trazendo junto de si, pela ordem, os trabalhadores da RCA, Pohlig Haeckel, Industram, Cimec entre outras (MIRANDA, Nilmário. A cidade operária símbolo. In Teoria e Debate, ano 21 maio de 2008, p. 21).

Os metalúrgicos tinham vencido o medo. Nada adiantaria a intervenção no movimento sindical. A greve surgiu dentro das fábricas e ali se instalou. O coronel-ministro Jarbas Passarinho, ao analisar o movimento, pôs em prática a “guerra” que prometeu frente aos grevistas. Disse que a atitude dos trabalhadores era ilegal, além de um desafio ao governo, e que os grevistas poderiam ser despedidos e enquadrados na lei de segurança nacional.
Acertou o não-pagamento dos salários dos dias parados com o patronato e a caça de um por um dos trabalhadores em suas casas. O parque industrial foi ocupado por mais de 1.500 policiais militares e as assembléias foram proibidas, assim como a distribuição de panfletos e manifestos. No dia 26 de abril, os últimos grevistas voltavam ao trabalho, em uma vitória aparente dos patrões (MIRANDA, Nilmário. A cidade operária símbolo. In Teoria e Debate, ano 21 maio de 2008, p. 22).

Mas qual foi o saldo real da “campanha” de Contagem? É que este movimento tornou-se um marco. Introduziu no Brasil um novo modelo de organização de trabalhadores. Recusou a lei antigreve e combateu o arrocho salarial de mais de 12% contado desde a tomada do poder pelos militares.

Levou o governo a conceder primeiro aos operários de Contagem e, depois, a todos os operários brasileiros, um aumento salarial de 10%, primeiro desde 1964. Mais: o patronato viu-se impedido de evitar a greve, perdendo também o controle sobre a massa trabalhadora (MIRANDA, Nilmário. A cidade operária símbolo. In Teoria e Debate, ano 21 maio de 2008, p. 22). Dependia ele (patronato), agora, do poderio do Estado para combater o movimento paredista. Os trabalhadores se fizeram ouvir de verdade.

O que se pode dizer é que os trabalhadores de Contagem, em quem se inspirariam os de Osasco, São Paulo, para um movimento posterior, mostraram com clareza que são eles (trabalhadores) os verdadeiros construtores da sociedade.










Suas lutas definiram uma identidade ativa, não mais moldada ao bel prazer dos poderosos, mas sim na atividade viva da massa trabalhadora, sem qualquer paternalismo que levaria à sua domesticação (como muito ocorre hoje), buscando evitar sua alienação extrema, esta sustentada por uma tal cidadania regulada fruto da cultura burguesa posta (CATTANI, Antônio David. A ação coletiva dos trabalhadores. Editora SMCultura – Palmarinca, Porto Alegre, 1991, 36/40).

A greve de 1968 em Contagem jamais foi ou será esquecida. Ela significou a novidade na organização e resistência dos trabalhadores. É o embrião de movimentos de bairros, favelas e moderna organização sindical. Fez com que os militares sentissem o poder da classe operária, poder este que lhes é nato, como principal agente de transformação e emancipação social. De contagem surge Osasco. De Osasco a Democracia floresce.


Texto extraído de: Rafael da Silva Marques – Juiz do Trabalho.Artigo publicado originalmente no jornal Gazeta do Sul



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Fórum Popular de Cultura
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Barulhista disponibiliza seu CD nas nuvens


É mais ou menos isso. Após lançar seu mais recente CD com show no Espaço do Saber(espaço disponível para qualquer artista de qualquer lugar), bairro Eldorado, em Contagem - MG tendo o apoio logístico, moral e cívico do Coletivo Maquinaria, o "encantador de barulhos" Barulhista (bem mais que uma hashtag no Twitter) disponibilizou todas as faixas do CD "Mute ou quando Cassia abre os livros" no Soundcloud ou como diz o próprio Barulhista - som do Cláudio. Lá (no som do Cláudio), os internautas poderão ouvir pérolas como essa:

mute ou quando Cassia abre os livros by barulhista

Marina Machado no Festival Gramophone em Sete Lagoas

Marina Machado apresenta show gratuito em Sete Lagoas
Além da apresentação na Praça Tiradentes, no dia 28, cantora mineira ministra oficina dentro da programação do Festival Gramophone

A cantora Marina Machado apresenta o show de sua turnê ‘Tempo Quente’ em Sete Lagoas, no próximo dia 28 (quinta-feira), dentro da programação do Festival Gramophone. O show da artista mineira, que é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Sete Lagoas, em parceria com o Coletivo Colcheia e a organização do festival, será apresentado às 20 horas, na Praça Tiradentes, centro da cidade.

Marina Machado é conhecida por sua parceria com Milton Nascimento, um ícone da música brasileira. A direção do show que os sete-lagoanos poderão ver no Festival Gramophone é de Rodolfo Vaz e Fernanda Vianna e o repertório é basicamente focado nos três CDs solo da cantora: ‘Baile das Pulgas’, ‘Marina 6horas da Tarde’ e ‘Tempo Quente’. Marina também faz releituras de clássicos da MPB, do Clube da Esquina e standards de Jazz.

A cantora comemora seus 20 anos de carreira musical e faz sua turnê de despedida de ‘Tempo Quente’ em grande estilo no Conexão Vivo. O show na Praça Tiradentes será gratuito e aberto a todos os sete-lagoanos.





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A apresentação marca a abertura do Espaço de Artes Integradas, que terá o Centro Cultural Nhô-Quim Drummond como palco e contará com exposição de 17 artistas locais e, ainda, mostra de vídeos.

O Festival Gramophone também vai ofertar quatro oficinas que visam à formação dos sete-lagoanos e ao desenvolvimento de uma cena cultural fortalecida na cidade. A cantora Marina Machado comandará a oficina “Técnicas de canto e corpo para o palco”, na quarta-feira (27) e quinta-feira (28).

Para conferir detalhes da programação, das oficinas e shows do Gramophone, acesse o blog do festival festivalgramophone.blogspot.com.

SERVIÇO:
Show ‘Tempo Quente’
Local: Praça Tiradentes
Dia: 28 de julho
Horário: 20h
Atração gratuita

Oficina “Técnicas de canto e corpo para o palco”
Dias: 27 de julho (10h às 13h e 14h às 17h) e 28 de julho (10h às 13h)
Vagas: 20
Público alvo: Cantores e músicos que tenham curiosidade em relação à postura de um artista no palco

Crédito das fotos: Divulgação / Bruno Magalhães
Pablo Pacheco
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Sete Lagoas
(31) 3773.5687  |  3775.2977  |  8496.3471


Blog do Centro Cultural Casarão: www.casaraosl.blogspot.com
Gruta Rei do Mato: www.grutareidomato.com.br
Parque da Cascata: www.parquedacascata.tur.br

Os Hipocondríacos - Vidas Atormentadas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Leão Lírico: poesia de Elaine Pauvolid


Leão Lírico: poesia de Elaine Pauvolid
Por Rogério Salgado*
 Leão Lírico (Edição da Autora) de Elaine Pauvolid revela uma autora madura e consciente, que sabe muito bem a que se propôs, quando decidiu poetar. Nas sua páginas, a autora nos mostra uma riqueza enorme em deslanchar emoções, sem perder a técnica apurada do fazer poético. Em “Verônica”, por exemplo, há uma rima sonora, um achado dos melhores que já li nas minhas intermináveis leituras poéticas, quando diz:“(...)não de altura pouca,perto da fé repousa.(...)”
Consciênte de seu ato de dizer verdades, brada em “Palavra”: “para lavrar a terra, meu senhor,é preciso ter palavra.Para ter amor, meu senhor,é preciosa a palavra.Para ter quimera, meu senhor,é só dizer palavra.Ela vira um mundo, uma vaga,o que quiser que ela traga.Mas o dinheiro, senhor,este nunca pagaa chama que é a palavra.”
Sua poesia emana força, a mesma força dos leões, por isso atinge o leitor em cheio, vai fundo nas suas emoções. Mas apesar dessa força, sabe que o poeta é triste, talvez pelo simples fato de ter a sensibilidade aguçada. E poeta para quem a lê: “Nenhum poema , nem nadaaquieta-me a alma.Sentimento não raro, não claro,muito plúmbeo, ora devasta-me.Poderia da angústia o nomereduzir cela tão árdua, tão funda,em último gesto de quem me devora?” Ou mesmo quando diz: “Escrevo e desenhopara pedir socorro,mandar um sinal,senão eu morro.(...)”
 Elaine Pauvolid é poeta, ensaísta e carioca. Co- (autora de Rios (Ibis Libris) eVertentes (Fivestar, 2009). Teve participação no livro Poemas que latem ao coração: os mais belos poemas sobre cães(Editora Nova Alexandria, 2009). Participou da OFF-FLIP, movimento paralelo, em Partaty, em julho de 2009. Estreou como poeta em 1998 com Brindei com mão serenata o sonho que tive durante minha noite-estrela... (Imprimatur-7Letras), seguido de Trago (Edição Artesanal-2002) Tem versos publicados na agenda 2008Brasil Retratos Poéticos, edição bilíngue, São Paulo (Escrituras Editora). Fragamentos de sua poesia figuram num quadro do pintor José Maria Dias da Cruz,exposto na exposição do artista: Brasil em 15 minutos. É ganhadora do prêmio Biguá, concedido pela SADE - Sociedade Argentina de Escritores, de 2006, por ocasião do II Encuentro de PoetasLatinoamericanos que aconteceu em Vila María, Córdoba, Argentina, do qual participou na qualidade deconvidada especial. Participou da Antologia COMOANGELES EN LLAMAS / Algunas voces latinoamericanas del S. XX. /Selección. -- Editorial Maribelina, sello de la Casa del Poeta Peruano/ Lima (abril/2004 - Uruguay). Estudante de artes plásticas da Escola de Artes Plásticas do Parque Lage desde 2003. Funcionária pública federal por concurso público desde 1995. Bacharel em Psicologia pea UFF em 1994.
Leão Lírico é um livro para quem procura poesia que envolva quem a lê, da primeira a última página. Recomendado para quem busca uma leitura agradável, com poesia de qualidade.
Contatos: Rua Gago Coutinho, 60 – Ap 502 – Laranjeiras – Rio de JaneiroRJ – Cep 22.221-070 – ou pelo e-mail: epauvolid@gmail.com – Site: www.elainepauvolid.net