quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
ORBIS - ARVORE DE NATAL SURREALISTA
O site gratuito da Academia Contagense de Letras - ACL:
www.academiacontagensedeletras.webs.com
OPA! O futuro está nas artes:
www.opart.org.br
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Carência de atitude
A Sociedade da Constatação
Nos últimos dias a imprensa mineira tem chamado a atenção para o aumento do consumo de crack principalmente nas pequenas cidades do estado.
O papel da Imprensa é sempre esse: colocar na pauta problemas que começam a assustar por seu crescimento exponencial e os riscos que isso significa para qualquer governabilidade.
Pode parecer frio e asséptico, mas todos os governos trabalham com estatísticas, pesquisas, números registrados. Qualquer fato que esteja fora desses parâmetros é considerado folclore.
Qualquer campanha de conscientização só começa a surtir efeito ao longo prazo (acontecendo de modo contínuo) e se todos os extratos e substratos da sociedade estiverem envolvidos nela. Campanhas sazonais, trabalhos escolares valendo nota para o bimestre podem ser extremamente educativos, mas não diminuem a porcentagem de viciados em qualquer coisa. Internet, por exemplo.
Até que ponto as pessoas conseguem resistir ao apelo das drogas? Até que ponto a droga é interessante economicamente para os governos? Só pode aumentar o consumo daquilo que é ofertado fartamente. Até que ponto a repressão é eficiente? Não vale responder até o ponto de venda mais próximo legal ou ilegalmente. Está recolhendo ICMS? Está em dia com o fisco? E o consumidor como fica nessa história? No final das contas quem é mais lesado: o infeliz do cidadão drogado e prostituido pela idéia de prazer instantâneo ou o estado que perde em arrecadação? Até há pouquíssimo tempo o cidadão era estimulado a fumar cigarros com substâncias desconhecidas em horário nobre de televisão e tudo estava certo. Homens ficaram impotentes, fetos foram afetados para sempre, mulheres morreram cancerígenas e ninguém foi indenizado por isso.
O mercado sinistro aposta altas fichas na falta de consciência do consumidor. Como esse texto afirma: consciência é habilidade que se adquire ao longo prazo e blá, blá, blá.
sábado, 5 de dezembro de 2009
DISSEMINAÇÃO IV - 15 - 18/12 - vejam animação de Jackson Abacatu
DISSEMINAÇÃO IV MOSTRA DE CINEMA E VIDEO EXPERIMENTAIS Abertura, performances e exibição dos curtas selecionados, 15/12, terça –feira, 19hs Mais exibições nos dias 16, 17, 18 - 19 às 20hs vejam ::::::: Jackson Abacatu (OPA!) com a animação "Routine" Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes Av. Afonso Pena, 1537 Centro / BH 3236-7333 Programação completa no site |
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Andanças Poéticas - 2009
Participaram desses encontros e reecontros literários os poetas Vinícius Fernandes Cardoso, Diovvani Mendonça, Leonardo de Magalhaens, Yendis Asor Said, Wilmar Silva, Laila, Sebástian, Rodrigo Starling, Jackson Abacatu, Rogério Salgado, Lecy e Jonas Pereira.
2009
Há o antes e o depois
Importa-se e exporta-se
O que viaja em coração-mente
Semente de breve espaço-tempo
Esquecer é sinônimo de não querer
A realidade é o coração como roda
Dizia a tecnopop Língua Humana
Querer é sinônimo de lembrar
De um sonho das fases da lua
Vivo é o verão do nosso tempo
Raios de sol anunciam o presente.
Lecy Pereira Sousa
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Sobre Peter Pan - um ensaio
sobre “Peter Pan” (ou “Peter and Wendy”, 1911)
do autor escocês Sir James M Barrie (1860-1937)
Literatura enquanto Fantasia
Parte 3 – Peter Pan
Nas partes anteriores, foi discutido a Fantasia e o
Maravilhoso em “Alice no País das Maravilhas”, quando
fenômeno aceito sem hesitações, como algo 'natural',
também a Fantasia enquanto a realização (ou satisfação)
de um desejo de posse de algo que as personagens
possuem e nem sabem disso, na leitura de “Mágico de
Oz”. Em “Peter Pan” pode se encontrar o desejo de algo
fora, uma vontade acima do dever, a busca de outro (tal
qual na 'fantasia sexual', em busca de um Objeto de
satisfação). Assim é, pois o menino Peter, ou Peter Pan,
tem o arraigado desejo de não crescer, uma vontade
férrea de ser sempre criança.
Ser criança, conservar a infância, não ficar adulto, não
envelhecer. Fisicamente em florescência. Mas, principal-
mente, não ter responsabilidades, não entrar no 'mundo
adulto', não ser 'domesticado'. Uma criança enquanto
ser de impulsos, fartura de energia, olhar de curiosidade,
vontade de potência, egocentrismo inocente, pedantismo
ingênuo.
Ou criança para viver num mundo imaginado, re-criado
ao gosto e (in)conviniência, dado de antemão em sonhos
(e pesadelos), re-estruturado em palavras de contos e
recontos, e pronta para viajar (sim, voando!) para este
mundo imaginado. Um mundo ao qual somente as crianças,
curiosas, inventivas, inocentes, ingênuas, de pensamento
leve, enfim, raríssimas, têm acesso.
http://leoliteratura.zip.net/
do autor escocês Sir James M Barrie (1860-1937)
Literatura enquanto Fantasia
Parte 3 – Peter Pan
Nas partes anteriores, foi discutido a Fantasia e o
Maravilhoso em “Alice no País das Maravilhas”, quando
fenômeno aceito sem hesitações, como algo 'natural',
também a Fantasia enquanto a realização (ou satisfação)
de um desejo de posse de algo que as personagens
possuem e nem sabem disso, na leitura de “Mágico de
Oz”. Em “Peter Pan” pode se encontrar o desejo de algo
fora, uma vontade acima do dever, a busca de outro (tal
qual na 'fantasia sexual', em busca de um Objeto de
satisfação). Assim é, pois o menino Peter, ou Peter Pan,
tem o arraigado desejo de não crescer, uma vontade
férrea de ser sempre criança.
Ser criança, conservar a infância, não ficar adulto, não
envelhecer. Fisicamente em florescência. Mas, principal-
mente, não ter responsabilidades, não entrar no 'mundo
adulto', não ser 'domesticado'. Uma criança enquanto
ser de impulsos, fartura de energia, olhar de curiosidade,
vontade de potência, egocentrismo inocente, pedantismo
ingênuo.
Ou criança para viver num mundo imaginado, re-criado
ao gosto e (in)conviniência, dado de antemão em sonhos
(e pesadelos), re-estruturado em palavras de contos e
recontos, e pronta para viajar (sim, voando!) para este
mundo imaginado. Um mundo ao qual somente as crianças,
curiosas, inventivas, inocentes, ingênuas, de pensamento
leve, enfim, raríssimas, têm acesso.
http://leoliteratura.zip.net/
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