segunda-feira, 22 de junho de 2009

A (in) utilidadade das ferramentas virtuais


©Lecy Pereira Sousa

Em internetês, sou da seguinte intuição: lhe apetece? Então vá fundo.

Tudo começou com o e-mail, o bom e velho e-mail (minha forma de comunicação predileta na Internet – a saber: nunca tive ânsia pela interface completa enquanto me comunico). Alguém se lembra do e-mail? Se é uma fonte condutora de spams: inevitável, baby. Toda forma de comunicação possui seus ruídos característicos. Contudo, o internauta usa a ferramenta que quer, onde quer e como quer para, em muitos casos, obter os resultados que não quer. A falta de paciência torna qualquer ferramenta inútil por excelência (a rima deu em CIA). Não basta saber usar. Cansou da experiência? Au revoir les enfant. Liberdade de escolha(ainda que virtual) é isso, sem neuras ou peso na consciência.

Passo ao largo dessa discussão em torno da (in) utilidade do Twitter e similares. Se alguém se der ao trabalho de acessar o Wikipédia (outro site polêmico que a mim pouquíssimas vezes serviu de fonte para alguma coisa) descobrirá que a Internet foi criada pelas Forças Armadas norte-americanas e começou sendo considerada inútil pela esmagadora maioria das empresas (enquanto elas não dominavam os mecanismos publicitários do meio).

Se você pretende se tornar um senior, melhor classificando, um major em Tecnologia da Informação, a estrada é de tijolos amarelos, sobram tutoriais. O máximo que pode acontecer é sua criatividade ser absorvida por quem realmente domina a Internet. Todo poder é relativizado por leis que retaliam o monopólio. A menos que você consiga comprar toda a ambição que há neste mundo. As máfias vivem tentando fazer isso.

No fim do refrigerante e da pipoca todo mundo não passa de usuário e não-usuário. Não sei da existência de 200 Steve Jobs nem Bil Gates. Ninguém quer ser Jeff Bezos, mas qualquer pessoa em sã consciência adoraria obter os resultados dele. O sujeito mais bem sucedido do business americano atende pelo nome de Warren Buffet e ele nem precisou da Internet para tanto. A especulação é uma tecnologia ultramoderna. Agora experimente reescrever esse parágrafo na ordem que você desejar.

Alguém aí sabe quem criou o lego? Para muitos uma inutilidade, um brinquedo assassino de crianças indefesas. Para outras pessoas, uma forma genial de simular estruturas complexas e produzir obras de arte. Tudo depende do usuário.

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